segunda-feira, 31 de março de 2014

Noivado

        Noivado é a fase da promessa de casamento, selada pela troca de alianças (ato simbólico e tradicional - não obrigatório), representando justamente a aliança/união/comprometimento entre duas pessoas e também como o resultado de um namoro/relacionamento que amadureceu para tal. 

        Eu, particularmente, acho importante passar pelas devidas etapas, comigo foi exatamente assim: 

a) estamos nos conhecendo (fase 1 - amizade colorida), 
b) estamos namorando (fase 2 - acreditamos que essa relação vale a pena, estamos investindo um no outro), 
c) estamos noivos (fase 3 - nos preparamos para o casamento, para uma vida a dois, buscamos a segurança e o equilíbrio dos planos em comum, olhamos para uma mesma direção) e
d) estamos casados (fase 4 - partilhamos de uma vida em comunhão plena, é a família formada)..rsrsrs

       Nada contra quem suprima uma etapa ou outra - não existe regras nem ritos para as coisas do coração. O legal de passar por todas as etapas é que a pessoa amadurece paralelamente à e também com a relação - hoje, com a idade que tenho, ou melhor, com as experiências que adquiri (direta e indiretamente), eu encaro e enxergo o relacionamento com uma segurança/ uma tranquilidade/ uma cabeça que  há 5,7 ou 10 anos atrás não sei se a teria. E isso se dá não só pelo amadurecimento da relação (as fases...rsr), mas também pelo meu amadurecimento como pessoa. 

       Por tudo isso, eu acredito (opinião meramente pessoal - diga-se) que é importante passar por essas fases (com ou sem rito), não importando quanto tempo durem elas. Eu olho para trás e consigo ver o quanto nós fomos aperfeiçoando as arestas desse relacionamento para chegarmos onde chegamos, em quantas conquistas individuais estivemos presentes na vida um do outro, e quantas  dessas conquistas individuais viraram coletivas (de minhas para nossas); o quanto aperfeiçoamos os gostos e o quanto nos abrimos para novas possibilidades - o amor, sem dúvida alguma, é um caminho a ser percorrido. 

       Portanto, ainda que estejamos às voltas com os custos de obra, de casamento, de novas assunções de responsabilidades e dívidas, não podíamos deixar de celebrar o noivado. Não deixemos que as obrigações engulam as celebrações, pois o coração deve estar e ser sempre leve e faceiro, não importando quantas rugas temos. Assim fizemos: uma viagem romântica (para perto), numa pousada charmosa, uma suíte bacana, a troca das alianças, declarações de amor, uma champagne, um brinde, chocolates, aperitivos, velas, e o coração repleto de felicidade. Se forem fazer uma festinha com os mais íntimos ou mesmo um jantar chique com os pais/irmãos, façam. Vejam qual é o perfil do casal e o que cabe no bolso, e coloquem em prática. Só não deixem de celebrar. 

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